Como é o tratamento do mau hálito

Autora: Dra. Caroline Morini Calil

O tratamento de Halitose é realizado pela Dra. Caroline Calil, e consiste em exame, diagnóstico e tratamento específico de halitose.

O tratamento específico de halitose inclui: orientação de higiene bucal e lingual (com aplicação de medicamentos tópicos se necessário), prescrição de medicamentos para boca e saliva, limpeza, indicação de especialidade médica se houver necessidade ( e acompanhamento e um retorno.

Não estão incluídos tratamentos odontológicos como tratamento de canal, restaurações, tratamento gengival, cirurgias, estética e implantes.

Muitos pacientes perguntam sobre a garantia de tratamento de halitose. Esse tratamento não é complicado desde que o paciente siga corretamente as instruções do tratamento, tome nos horários certos as medicações e faça os retornos ao consultório para refazer os exames no prazo determinado pela doutora. Se ele fizer corretamente o tratamento indicado, o próprio paciente sente sua melhora e ganha maior confiança no tratamento.

O aparelho utilizado em nosso consultório é o Oral Chroma. Ele avalia a quantidade de gases que causam mau cheiro e também nos sinaliza de onde vem o problema, por exemplo se é da boca, da gengiva, da língua, das amigdalas, ou se o problema está sendo gerado por uma lentidão metabólica ou até mesmo alguma infecção no intestinal. Raramente o problema está no estomago mas isso também é possivel investigar.

Abaixo a ilustração de como é feito o exame:

Teste de fluxo da saliva ou sialometria

A sialometria é um exame que mede a quantidade de saliva produzida num determinado intervalo de tempo. O fluxo salivar é importante para a limpeza da boca uma vez que remove restos alimentares e microorganismos patogênicos. Estes microorganismos contribuem para o surgimento de cáries dentais, infecções e doenças de gengiva.

Quando a quantidade de saliva não é suficiente o mais comum é o paciente apresentar dificuldade para deglutir, ardência gengival, lábios secos, sentir alimentos aderidos ao dente ao final das refeições e a língua com muita saburra. A saburra corresponde ao acúmulo de placa bacteriana na região posterior da língua. Esta placa pode ter coloração esbranquiçada, amarela ou marrom.

A baixa produção de saliva pode ocorrer em diferentes circunstâncias tais como situações de stress, uso de determinados medicamentos como antidepressivos, antihipertensivos e antihistamínicos, alterações hormonais, alterações de glândulas salivares, radioterapia de cabeça e pescoço e diabetes, entre outras doenças sistêmicas.

Quanto à coloração a saliva deve ser preferencialmente clara e transparente. Muitas vezes pode denotar a presença de sangue ou pus que sugerem uma melhor investigação.
Qdo qualquer desse fatores está alterado é preciso adequar a saliva novamente na sua quantidade e na sua qualidade. O uso de saliva artifical é apenas em casos radicais como quando o paciente passa por radioterapia de cabeça e pescoço. O uso de saliva artifical apenas reduz o desconforto mas não faz o tratamento da glândula salivar.

Porém o mais comum é fazermos o tratamento com o uso de medicamentos para melhorar o fluxo de saliva, ou seja, tratando o paciente de dentro para fora e fazendo que com que volte a ter sua saliva normal.

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